A primeira infância é uma fase muito importante para o desenvolvimento cognitivo da criança e para a construção de aspectos que irão marcar todas as fases da vida, como a forma de aprender e de aprimorar diversas habilidades. Nesse processo, o brincar tem papel fundamental.
As brincadeiras podem trabalhar a criatividade, a coordenação motora, a comunicação, a inteligência emocional, entre outras habilidades, tudo de forma orgânica e divertida.
E se, para além da fase pré-escolar, a brincadeira e a diversão contribuíssem com o aprendizado em outras fases da infância e mesmo na juventude? Essa é a proposta da Aprendizagem Criativa. Entenda do que se trata e conheça os benefícios da aplicação dessa filosofia.
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O que é a aprendizagem criativa?
A aprendizagem criativa é uma metodologia desenvolvida pelos educadores Mitchel Resnick e Seymour Papert, inspirada na trajetória do criador do jardim de infância, o pedagogo alemão Friedrich Froebel.
É perceptível as diferenças entre as dinâmicas de aprendizado no jardim de infância e nas séries subsequentes, onde há um ensino mais engessado, com um cronograma fixo e pouco adaptável ao tempo e à realidade dos alunos.
A aprendizagem criativa visa adaptar a todas as séries, e diferentes faixas etárias, aspectos trabalhados no jardim de infância, como o uso da imaginação, a exploração do mundo ao redor, a diversão e o compartilhamento.
O objetivo é desenvolver no estudante a criatividade para resolução de problemas, a participação ativa, o pensamento crítico, as habilidades sociais, emocionais, entre outras, que farão toda a diferença ao longo da vida.
O que é o espiral de aprendizagem criativa?
Diferente do ensino tradicional, a abordagem da aprendizagem criativa não é linear, obedecendo uma progressão cartesiana, mas sim em forma de ciclos de aprendizagem que, ao chegar ao fim, recomeça. Mas, agora, levando em conta a nova bagagem de conhecimento do mundo – e autoconhecimento – para novas descobertas e novos aprendizados.
Esse ciclo é chamado de espiral de aprendizagem criativa, um percurso formado por 5 etapas: imaginar, criar, brincar, compartilhar e refletir, voltando, então, a imaginar e seguindo o mesmo esquema.
Frente a desafios, o educando fica livre para imaginar projetos, a partir do conhecimento de mundo que já tem. Ele investiga, cria suas próprias soluções, divide com os colegas e contribui com os projetos dos outros, gerando novas ideias a partir desse encontro, o que permite aprimorar o seu trabalho. Ao final, refletem sobre o que aprenderam. Tudo de forma lúdica, com dinâmicas e brincadeiras, utilizando, inclusive, de atividades artísticas.
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Quais os 4Ps da aprendizagem criativa?
Além do espiral, a filosofia da aprendizagem criativa é orientada por quatro princípios, também conhecidos como os 4Ps da aprendizagem criativa. Eles são: projetos, paixão, parcerias e pensar brincando.
Projetos
Esse princípio parte da ideia de que a aprendizagem acontece de forma mais efetiva quando há não só a teoria, mas também a prática, a mão na massa. E trabalhar com projetos multidisciplinares e divertidos possibilita maior engajamento dos estudantes e a mobilização de diferentes áreas do conhecimento.
Paixão
Esse pilar diz respeito à abertura para que o estudante trabalhe com assuntos que são do seu interesse, gerando prazer e levando à participação ativa. Esse envolvimento emocional é importante, pois há maior dedicação quando nos sentimos bem ao realizar um projeto.
Nesse processo, é comum que os educandos encontrem novas paixões, aumentando o rol de temas de interesse, ampliando o conhecimento adquirido ao longo do trabalho.
Parcerias
A filosofia da aprendizagem criativa assume que o aprendizado em conjunto é mais significativo para o desenvolvimento do grupo.
Fase importante dessa abordagem é o compartilhamento com os pares, desenvolvendo o trabalho em conjunto, dando e recebendo feedbacks, construindo soluções mais completas do que aquelas pensadas no início.
O trabalho colaborativo agrega mais conhecimento para todo o grupo e desenvolve as habilidades sociais dos envolvidos.
Pensar brincando
Quando brincamos, imaginamos possibilidades, pensamos fora da caixa, experimentamos, sem medo de errar, e unimos elementos inusitados. Esse é um processo divertido e envolvente.
São esses aspectos que são pretendidos na abordagem da aprendizagem criativa. Para isso, é preciso contar com um ambiente criativo, cheio de possibilidades e que seja seguro e acolhedor, que veja no erro uma parte importante do processo de aprendizagem.
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Quais os benefícios da aprendizagem criativa?
São muitas as vantagens da aprendizagem criativa na educação de crianças e jovens, que desenvolvem de forma orgânica aprendizados valiosos para o presente e para o futuro.
Entre os benefícios, estão o desenvolvimento de competências, desde a coordenação motora na primeira infância, até formas criativas de resolver problemas complexos, ao pensar fora da caixa e reunir conhecimentos de áreas distintas, e pensar o mundo de forma crítica. Além de habilidades emocionais e sociais, pois a aprendizagem criativa promove o autoconhecimento.
Por meio dessa abordagem, o indivíduo aprende que ele é protagonista nas suas descobertas e perde o medo de errar, entendendo que o erro faz parte do processo de encontrar soluções para os desafios.
O estudante também aprende a importância da comunicação e da colaboração para potencializar os resultados do seu trabalho, promovendo em conjunto a transformação de realidades adversas.
A aprendizagem criativa ajuda o educando a compreender que é possível mobilizar os conhecimentos no desenvolvimento de projetos e no alcance de seus objetivos de vida.
Quais as diferenças entre a aprendizagem criativa e o modelo de aprendizagem tradicional?
Diferente da aprendizagem criativa, que é estritamente ativa, o modelo tradicional baseia-se em um sistema passivo de aprendizagem. Mas o que isso quer dizer?
Primeiro de tudo, quer dizer que a relação aluno versus professor e aluno versus conhecimento é verticalizada: isto é, é o professor quem detém as informações e cabe apenas a ele transmitir seu conhecimento para os alunos. Já no modelo criativo, o professor é um facilitador que intervém ou auxilia quando necessário.
A ideia da aprendizagem criativa, portanto, é dar autonomia para que o próprio aluno descubra maneiras (muitas vezes individuais) de aprender. No modelo clássico, a autonomia é substituída pela subordinação e disciplina.
Além disso, enquanto a aprendizagem criativa faz questão de que o aluno aprenda de forma ativa como seu próprio construtor de conhecimento, na aprendizagem tradicional parte-se do pressuposto que o aluno precisa simplesmente absorver inúmeras informações.
A pergunta que podemos fazer ao nos depararmos com essas diferenças entre os dois modelos de aprendizagem é a seguinte: qual desses modelos que melhor prepara os estudantes inseridos no nosso mundo contemporâneo, cheio de desafios diários?
Como trabalhar a criatividade das crianças?
Quanto mais cedo a criatividade for cultivada no indivíduo, maiores serão os benefícios para toda a vida. A escola tem papel fundamental na construção do ambiente que possibilite ao estudante crescer e manter o interesse nos processos de aprendizado, enquanto se desenvolve.
Os pais também têm papel importante, ao garantir o desenvolvimento da criatividade nas crianças desde os primeiros anos de vida. Isso é feito com o estímulo ao brincar, à imaginação, à liberdade para explorar o ambiente ao redor e ao apresentar a arte, disponibilizando as ferramentas necessárias para as experimentações dos pequenos.
A seguir, apresentamos algumas dicas para começar a trabalhar a criatividade com as crianças.
Desenho com giz de cera
Estenda um pedaço grande de papel kraft, aquele de cerca de 1m², e disponibilize giz de cera de cores diversas. As diferentes tonalidades estimulam o desenvolvimento cognitivo da criança, e o manuseio do giz ajuda com a coordenação motora, enquanto ela se diverte.
O Giz Jumbo Triangular da Tris é uma ótima opção para essa atividade. O kit vem com doze cores e o formato dos gizes foi pensado para as mãos pequenas. Eles também vêm com capinhas individuais, que dificultam a quebra. Ah! Os gizes da Tris são atóxicos.
Escultura com massa de modelar
A coordenação motora também pode ser trabalhada com massas de modelar. Para crianças menores, há o estímulo do tato ao descobrir novas sensações ao manusear a massinha. As maiores já podem fazer pequenas esculturas, tendo referências ou apenas ficando livres para fazer o que a imaginação mandar.
As Massinhas Super Soft da Tris são muito macias, estão disponíveis em 6 cores e não grudam na mesa ou nas mãos. Elas também são atóxicas, oferecendo segurança às crianças para brincarem livremente.
Desenho e colagem
Outra dica é misturar desenhos e colagens para crianças um pouco maiores. Busquem lá fora folhas de formatos diferentes e façam colagens criativas no papel sulfite. Com o lápis grafite e lápis de cor, vocês podem criar desenhos tendo as folhas coladas como um dos elementos.
Conte com as opções de colas da Tris, que vão desde a tradicionalmente branca até as coloridas e brilhantes. Além de colar, possibilita compor artes diferentes e cheias de cor.
E tem também os lápis de cor Soft Color, ideais para as mãozinhas das crianças. Além de lápis, eles funcionam como aquarelável, giz de cera e giz de vidro, para pintar no box na hora do banho.
Criação de jogos
A aprendizagem criativa é uma abordagem que vê na colaboração um dos pilares da construção do conhecimento. E um bom jeito de incentivar o senso coletivo é através de trabalhos em grupo!
Pensando nisso, sugerimos instigar a criançada a trabalhar junto na criação de jogos. A ideia é que, juntos, eles pensem na concepção do jogo e (também juntos) façam a sua execução.
Não precisa ser nada complexo: um jogo de cartas com regras novas e malucas, um jogo da memória desenhado do zero. O objetivo é incentivar a criatividade coletiva.
Customização de objetos
Crianças e jovens ainda estão descobrindo como podem ser produtivas e esse processo é demorado e nem sempre é fácil. Para ajudá-las a se sentirem participando de algo maior ao mesmo tempo em que desenvolvem sua criatividade, uma boa ideia é incentivar a customização de objetos!
Criar um objeto a partir de outro é diversão que entretém de crianças a adultos. Para deixar a atividade com ainda mais propósito, que tal estimular o uso de materiais recicláveis como rolinhos de papel higiênico? Com esse material é possível criar personagens divertidos e lúdicos, como bonecos de animais ou plantas.
E para ajudar nesse processo, conte com a tesoura escolar Class. Disponível nas cores rosa, azul e preto, a tesoura Class é feita de aço inox para garantir uma maior durabilidade. As pontas, claro, são arredondadas, perfeitas para serem utilizadas por crianças maiores (mas sempre com a supervisão de um adulto!).
Aprender brincando: conte com a Tris
Desenvolver a criatividade para resolver problemas e pensar o mundo é a linha que guia o método pedagógico da aprendizagem criativa. Se você se interessou pelo tema, que tal facilitar o aperfeiçoamento dessa característica nos pequenos através de brincadeiras e atividades divertidas?
E não se esqueça: você sempre pode contar com a Tris! Entre no nosso site e conheça mais de perto diversos itens de papelaria para auxiliar no desenvolvimento da criatividade e das habilidades artísticas das crianças.
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